Arte e Cia

O Século XX chega cheio de irreverência, o mundo das máquinas, onde o poeta Fernando Pessoa diz que as máquinas são completas e o  mesmo gostaria de ser uma. O Modernismo português, que na fase órfica revelou poetas como Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro, propiciou a proliferação de uma poesia cujas marcas são os descaminhos e contradições do homem na era da máquina e da idolatria ao progresso. Os poetas da época  despertam a consciência e José Régio compõe um poema belíssimo onde propõe um grito de revolta, com muita  força e eloquência poética. Assista esse show de interpretação do "Poema Cântico Negro" de José Régio, na magnitude do artista pleno  Paulo Gracindo. Zaira José Régio, pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira, nasceu em Vila do Conde, em 1901. Licenciado em Letras em Coimbra, ensinou durante mais de 30 anos no Liceu de Portalegre. Foi um dos fundadores da revista "Presença", e o seu principal animador. Romancista, dram...