VANGUARDAS EUROPÉIAS(TERCEIRO ANO)
LITERATURA
Editora Exato 6
AS VANGUARDAS ARTÍSTICAS EUROPÉIAS
1. CONTEXTO HISTÓRICO
Europa (duas primeiras décadas do século
XX) - Crise do capitalismo e nascimento da
democracia de massas.
A burguesia conscientiza-se do perigo que a
revolução socialista representa para ela.
A Revolução Científica, que rompeu barreiras
do tempo e do espaço, produz um estado
geral de euforia e crença no progresso.
Surgem, no início do século, os seguintes
inventos: o telégrafo, o automóvel, a lâmpada
elétrica, o telefone, o cinema, o avião.
A máquina se faz presente em todos os
momentos da vida e as preocupações fundamentais
eram viver confortavelmente e
aproveitar o presente.
“Belle époque” foi o nome dado a esse início
do século XX.
2. MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS
A chamada Arte Moderna, surgida no início do
século, reflete a inquietação e as contradições do período.
As primeiras manifestações artísticas do século
XX caracterizam-se pela ruptura com o passado e pelo
intuito de chocar a opinião pública, pregando idéias
radicalmente novas. Os movimentos de vanguarda
européia influenciaram de forma incontestável no
surgimento do Modernismo brasileiro.
3. FUTURISMO
Foi lançado, em 1909, em Paris, época em que
foi produzido seu primeiro manifesto, assinado pelo
escritor italiano Filippo Tommaso Marinetti. Seguiram-
se mais de trinta manifestos.
Os futuristas pregavam especialmente a destruição
do passado; nesse sentido, glorificavam o ritmo
da vida moderna e exaltavam o futuro.
A técnica das palavras em liberdade parece ter
sido o aspecto mais importante da literatura futurista.
Para conseguir tal efeito, os futuristas pregavam,
entre outras coisas:
“É preciso destruir a sintaxe, dispondo os
substantivos ao acaso, como nascem.”
“Deve-se usar o verbo no infinitivo”.
“Deve-se abolir o adjetivo para que o substantivo
desnudo conserve a sua cor essencial”.
“Deve-se abolir o advérbio”.
“A pontuação deve ser abolida”.
4. CUBISMO
O Cubismo desenvolveu-se inicialmente na
pintura, valorizando as formas geométricas (cones,
cilindros, esferas etc.) ao revelar o objeto em seus
múltiplos ângulos. Na literatura, as características
fundamentais do Cubismo são o humor e uma linguagem
mais ou menos caótica.
Os nomes mais importantes da pintura cubista
são Picasso, Braque, Fernand Léger e Mondrian.
Na literatura, o principal representante dessa
corrente é o poeta francês Apollinaire, autor de um
manifesto de onde extraímos o seguinte fragmento:
“Os grandes poetas e os grandes artistas têm por
função social renovar continuamente a aparência
que reveste a natureza aos olhos dos homens. Sem os
poetas, sem os artistas, os homens aborrecer-se-iam
depressa com a monotonia natural.”
A literatura cubista demonstra preocupação
com a construção do texto, ressaltando a importância
dos espaços em branco e em preto da folha de papel e
da impressão tipográfica. Apollinaire defendia “as
palavras inventadas” e propunha a destruição da sintaxe
já condenada pelo uso, criando um texto marcado
por substantivos soltos, jogados aparentemente de
forma anárquica, e pelo menosprezo por verbos, adjetivos
e pontuação.
Assim como na pintura, as colagens e o reaproveitamento
de outros materiais passaram a ser incorporados
pelos textos poéticos.
A poesia cubista caracteriza-se, também, pela
utilização do verso livre, a negação da estrofe, da rima
e da harmonia.
5. EXPRESSIONISMO
Este movimento surgiu em 1910, na Alemanha,
trazendo uma forte herança da arte final do século
XIX, preocupada com as manifestações do mundo
interior e com a forma de expressá-las. Daí, a importância
da expressão, ou seja, a materialização, numa
tela ou numa folha de papel, de imagens nascidas em
nosso mundo interior, pouco importando os conceitos
então vigentes de belo e feio. Por suas características,
o Expressionismo desenvolveu-se mais na pintura,
dando continuidade a um trabalho iniciado por Van
Gogh, Cézanne e Gauguin. Van Gogh chegou a afirmar
que essa pintura, ao distorcer uma imagem para
expressar a visão do artista, assemelhava-se à caricatura.
Esse julgamento explica o porquê do declínio do
Expressionismo a partir de 1933, com a ascensão de
Hitler na Alemanha: segundo as novas diretrizes,
buscava-se uma arte pura, limpa, que retratasse a superioridade
germânica, jamais uma caricatura.
deve ser abolida”.
4. CUBISMO
O Cubismo desenvolveu-se inicialmente na
pintura, valorizando as formas geométricas (cones,
cilindros, esferas etc.) ao revelar o objeto em seus
múltiplos ângulos. Na literatura, as características
fundamentais do Cubismo são o humor e uma linguagem
mais ou menos caótica.
Os nomes mais importantes da pintura cubista
são Picasso, Braque, Fernand Léger e Mondrian.
Na literatura, o principal representante dessa
corrente é o poeta francês Apollinaire, autor de um
manifesto de onde extraímos o seguinte fragmento:
“Os grandes poetas e os grandes artistas têm por
função social renovar continuamente a aparência
que reveste a natureza aos olhos dos homens. Sem os
poetas, sem os artistas, os homens aborrecer-se-iam
depressa com a monotonia natural.”
A literatura cubista demonstra preocupação
com a construção do texto, ressaltando a importância
dos espaços em branco e em preto da folha de papel e
da impressão tipográfica. Apollinaire defendia “as
palavras inventadas” e propunha a destruição da sintaxe
já condenada pelo uso, criando um texto marcado
por substantivos soltos, jogados aparentemente de
forma anárquica, e pelo menosprezo por verbos, adjetivos
e pontuação.
Assim como na pintura, as colagens e o reaproveitamento
de outros materiais passaram a ser incorporados
pelos textos poéticos.
A poesia cubista caracteriza-se, também, pela
utilização do verso livre, a negação da estrofe, da rima
e da harmonia.
5. EXPRESSIONISMO
Este movimento surgiu em 1910, na Alemanha,
trazendo uma forte herança da arte final do século
XIX, preocupada com as manifestações do mundo
interior e com a forma de expressá-las. Daí, a importância
da expressão, ou seja, a materialização, numa
tela ou numa folha de papel, de imagens nascidas em
nosso mundo interior, pouco importando os conceitos
então vigentes de belo e feio. Por suas características,
o Expressionismo desenvolveu-se mais na pintura,
dando continuidade a um trabalho iniciado por Van
Gogh, Cézanne e Gauguin. Van Gogh chegou a afirmar
que essa pintura, ao distorcer uma imagem para
expressar a visão do artista, assemelhava-se à caricatura.
Esse julgamento explica o porquê do declínio do
Expressionismo a partir de 1933, com a ascensão de
Hitler na Alemanha: segundo as novas diretrizes,
buscava-se uma arte pura, limpa, que retratasse a superioridade
germânica, jamais uma caricatura.
Editora Exato 7
Em 1912, Anita Malfatti, uma jovem paulista
de 16 anos, parte para a Alemanha, já matriculada na
Escola de Belas Artes de Berlim. Lá, entra em contato
com o Expressionismo alemão, retornando, maravilhada,
em 1914, quando realiza sua primeira
exposição, em São Paulo. Sua segunda exposição, em
1917, desencadeou uma série de reações e acabou
sendo o fato gerador da mostra de arte moderna que
se concretizaria em 1922.
Na literatura brasileira, são esporádicas as manifestações
expressionistas; o único caso em que elas
são mais recorrentes é a poesia de Augusto dos Anjos,
pré-modernista que teve suas obras publicadas
em 1912.
6. DADAÍSMO
Em 1916, em plena guerra, quando tudo fazia
supor uma vitória alemã, um grupo de refugiados em
Zurique, na Suíça, inicia o mais radical dos movimentos
de vanguarda européia: o Dadaísmo. Tristan
Tzara, o líder do movimento, afirma que dadá, palavra
que ele encontrou casualmente ao colocar uma
espátula dentro de um dicionário fechado, pode significar:
rabo de vaca santa, mãe, certamente; nome de
um cavalo de pau; e ama-de-leite. Mas o próprio Tzara
acaba afirmando:
“Dadá não significa nada”
Os dadaístas não propõem nada, apenas a destruição,
pois lançam-se contra todos os valores culturais,
buscando um mundo mágico, semelhante ao
mundo infantil. O Dadaísmo é a negação total, a defesa
do absurdo e da incoerência, uma atitude de protesto
contra uma civilização que conduziria a
sociedade à guerra.
Improvisação, desordem, ausência de equilíbrio
são as principais características das obras dadaístas.
7. SURREALISMO
Em Paris, 1924, foi lançado por André Breton,
um ex-participante do Dadaísmo, o Manifesto do
Surrealismo, dando início àquele que seria, cronologicamente,
o último movimento da vanguarda européia
dos anos 20.
O Surrealismo apresenta ligações com o Dadaísmo
e o Futurismo. Propondo a elaboração de uma
nova cultura, os surrealistas pregam a destruição da
sociedade em que viviam e a criação de uma outra, a
partir de novas bases. Nesse aspecto, diferenciam-se
dos dadaístas, cujas propostas tinham apenas um caráter
destruidor.
Em termos de expressão artística, a grande novidade
apresentada pelo Surrealismo foi a escrita automática,
ou seja, um método em que o escritor
deveria deixar-se levar pelo seu impulso, registrando
tudo o que lhe fosse ditado pela inspiração, sem se
preocupar com a ordem e a lógica.
A fantasia, os estados de tristeza e melancolia
atraem muito os surrealistas, pois eles procuram atingir
a realidade situada no plano do subconsciente e
do inconsciente; nesse aspecto, sua maneira de penetrar
no espírito humano se aproxima da atitude romântica,
embora os surrealistas fossem mais radicais.
8. PRINCIPAIS ANTECEDENTES DA SEMANA
DE ARTE MODERNA
1911 Oswald de Andrade funda a revista de arte “O
Pirralho”, cujos princípios eram questionar a
arte brasileira.
1912 Oswald de Andrade volta de sua primeira viagem
à Europa e divulga idéias cubistas e futuristas,
entre elas a do verso livre.
1914 Anita Malfatti, vinda da Alemanha, expõe
seus quadros expressionistas.
1917 É o ano marcante na gestão da Semana; alguns
escritores publicaram textos com tímidas
inovações de linguagem: Mário de
Andrade, sob o pseudônimo de Mário Sobral,
“Há uma gota de sangue em cada poema”,
Menotti del Picchia, Manuel Bandeira e Guilherme
de Almeira também publicaram algumas
novidades.
Di Cavalcanti faz uma exposição de caricaturas
em São Paulo e sugere a realização da
“Semana de Arte Moderna”.
Neste momento, os modernistas ainda não tinham
um programa ideológico e estético
pronto, mas iam tomando contato com os ismos
europeus através de livros e revistas.
9. A REALIZAÇÃO DA SEMANA - PONTOS
MAIS MARCANTES
Nas noites de 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922,
abriu-se ao público o saguão do Teatro Municipal de
São Paulo, onde vários artistas mostravam obras com
uma linguagem nova, afinada com as correntes estéticas
do começo do século.
13/2/1922 Graça Aranha abre o espetáculo com sua
conferência intitulada “A Emoção Estética
na Arte Moderna”, acompanhada da
música de Ernani Braga e da poesia de
Ronald de Carvalho e de Guilherme de
Almeida. Villa-Lobos executou algumas
peças.
15/2/1922 Ronald de Carvalho declamou o poema
“Os sapos” de Manuel Bandeira, ridicularizando
o Parnasianismo. A declamação
foi acompanhada pelo público com
gritos, miados, latidos e vaias. A grande
atração da noite foi a pianista Guiomar
Novaes, que apesar de ter protestado
contra os organizadores da Semana, na 7
Em 1912, Anita Malfatti, uma jovem paulista
de 16 anos, parte para a Alemanha, já matriculada na
Escola de Belas Artes de Berlim. Lá, entra em contato
com o Expressionismo alemão, retornando, maravilhada,
em 1914, quando realiza sua primeira
exposição, em São Paulo. Sua segunda exposição, em
1917, desencadeou uma série de reações e acabou
sendo o fato gerador da mostra de arte moderna que
se concretizaria em 1922.
Na literatura brasileira, são esporádicas as manifestações
expressionistas; o único caso em que elas
são mais recorrentes é a poesia de Augusto dos Anjos,
pré-modernista que teve suas obras publicadas
em 1912.
6. DADAÍSMO
Em 1916, em plena guerra, quando tudo fazia
supor uma vitória alemã, um grupo de refugiados em
Zurique, na Suíça, inicia o mais radical dos movimentos
de vanguarda européia: o Dadaísmo. Tristan
Tzara, o líder do movimento, afirma que dadá, palavra
que ele encontrou casualmente ao colocar uma
espátula dentro de um dicionário fechado, pode significar:
rabo de vaca santa, mãe, certamente; nome de
um cavalo de pau; e ama-de-leite. Mas o próprio Tzara
acaba afirmando:
“Dadá não significa nada”
Os dadaístas não propõem nada, apenas a destruição,
pois lançam-se contra todos os valores culturais,
buscando um mundo mágico, semelhante ao
mundo infantil. O Dadaísmo é a negação total, a defesa
do absurdo e da incoerência, uma atitude de protesto
contra uma civilização que conduziria a
sociedade à guerra.
Improvisação, desordem, ausência de equilíbrio
são as principais características das obras dadaístas.
7. SURREALISMO
Em Paris, 1924, foi lançado por André Breton,
um ex-participante do Dadaísmo, o Manifesto do
Surrealismo, dando início àquele que seria, cronologicamente,
o último movimento da vanguarda européia
dos anos 20.
O Surrealismo apresenta ligações com o Dadaísmo
e o Futurismo. Propondo a elaboração de uma
nova cultura, os surrealistas pregam a destruição da
sociedade em que viviam e a criação de uma outra, a
partir de novas bases. Nesse aspecto, diferenciam-se
dos dadaístas, cujas propostas tinham apenas um caráter
destruidor.
Em termos de expressão artística, a grande novidade
apresentada pelo Surrealismo foi a escrita automática,
ou seja, um método em que o escritor
deveria deixar-se levar pelo seu impulso, registrando
tudo o que lhe fosse ditado pela inspiração, sem se
preocupar com a ordem e a lógica.
A fantasia, os estados de tristeza e melancolia
atraem muito os surrealistas, pois eles procuram atingir
a realidade situada no plano do subconsciente e
do inconsciente; nesse aspecto, sua maneira de penetrar
no espírito humano se aproxima da atitude romântica,
embora os surrealistas fossem mais radicais.
8. PRINCIPAIS ANTECEDENTES DA SEMANA
DE ARTE MODERNA
1911 Oswald de Andrade funda a revista de arte “O
Pirralho”, cujos princípios eram questionar a
arte brasileira.
1912 Oswald de Andrade volta de sua primeira viagem
à Europa e divulga idéias cubistas e futuristas,
entre elas a do verso livre.
1914 Anita Malfatti, vinda da Alemanha, expõe
seus quadros expressionistas.
1917 É o ano marcante na gestão da Semana; alguns
escritores publicaram textos com tímidas
inovações de linguagem: Mário de
Andrade, sob o pseudônimo de Mário Sobral,
“Há uma gota de sangue em cada poema”,
Menotti del Picchia, Manuel Bandeira e Guilherme
de Almeira também publicaram algumas
novidades.
Di Cavalcanti faz uma exposição de caricaturas
em São Paulo e sugere a realização da
“Semana de Arte Moderna”.
Neste momento, os modernistas ainda não tinham
um programa ideológico e estético
pronto, mas iam tomando contato com os ismos
europeus através de livros e revistas.
9. A REALIZAÇÃO DA SEMANA - PONTOS
MAIS MARCANTES
Nas noites de 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922,
abriu-se ao público o saguão do Teatro Municipal de
São Paulo, onde vários artistas mostravam obras com
uma linguagem nova, afinada com as correntes estéticas
do começo do século.
13/2/1922 Graça Aranha abre o espetáculo com sua
conferência intitulada “A Emoção Estética
na Arte Moderna”, acompanhada da
música de Ernani Braga e da poesia de
Ronald de Carvalho e de Guilherme de
Almeida. Villa-Lobos executou algumas
peças.
15/2/1922 Ronald de Carvalho declamou o poema
“Os sapos” de Manuel Bandeira, ridicularizando
o Parnasianismo. A declamação
foi acompanhada pelo público com
gritos, miados, latidos e vaias. A grande
atração da noite foi a pianista Guiomar
Novaes, que apesar de ter protestado
contra os organizadores da Semana, na
Editora Exato 8
noite do dia 13, compareceu e apresentou-
se.
17/21922 Foi o último dia da Semana. Nesta noite,
realizou-se o “Terceiro e último grande
festival” da Semana de Arte Moderna,
com a apresentação de Villa-Lobos. O
público já não lotava o teatro e comportava-
se mais respeitosamente. Exceto
quando o maestro Villa-Lobos entra em
cena de casaca e chinelos, o público interpreta
a atitude como futurista e vaia.
Mais tarde, o maestro explicaria que não
se tratava de futurismo e, sim, de um calo
arruinado.
10. DIVULGAÇÕES DAS IDÉIAS DA SEMANA
Revistas
Klaxon (buzina) - oposição entre o velho e
o novo - São Paulo.
Estética - Rio de Janeiro
Festa - Rio de Janeiro
Terra Roxa e Outras Terras - São Paulo
Verde-Amarelo - Minas gerais
Revista de Antropofagia - São Paulo
A Revista - Belo Horizonte
Manifestos
Manifesto da Poesia Pau-Brasil - poesia de
exportação, poesia primitivista, valorizando
os contrastes da realidade e cultura brasileiras.
Propunha a criação de uma “língua brasileira”,
sem erudição, a contribuição de
todos os erros.
_Manifesto Antropófago ou Antropofágico
- propunha a devoração da cultura estrangeira,
acreditando que, assim, assimilariam
esta cultura sem perder a própria identidade.
Tinha o tamanduá como símbolo.
Manifesto Regionalista de 1926 - procurava
“desenvolver o sentimento de unidade do
Nordeste” dentro dos novos valores modernistas.
Apresentava como proposta “trabalhar
em prol dos interesses da região nos
seus aspectos diversos: sociais, econômicos
e culturais.”
Verde-Amarelismo - propunha um nacionalismo
primitivista, ufanista e idolatria ao
Tupi. Elegeu a anta como símbolo nacional.
FONTE EDITORA EXATO
Editora Exato 6
AS VANGUARDAS ARTÍSTICAS EUROPÉIAS
1. CONTEXTO HISTÓRICO
Europa (duas primeiras décadas do século
XX) - Crise do capitalismo e nascimento da
democracia de massas.
A burguesia conscientiza-se do perigo que a
revolução socialista representa para ela.
A Revolução Científica, que rompeu barreiras
do tempo e do espaço, produz um estado
geral de euforia e crença no progresso.
Surgem, no início do século, os seguintes
inventos: o telégrafo, o automóvel, a lâmpada
elétrica, o telefone, o cinema, o avião.
A máquina se faz presente em todos os
momentos da vida e as preocupações fundamentais
eram viver confortavelmente e
aproveitar o presente.
“Belle époque” foi o nome dado a esse início
do século XX.
2. MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS
A chamada Arte Moderna, surgida no início do
século, reflete a inquietação e as contradições do período.
As primeiras manifestações artísticas do século
XX caracterizam-se pela ruptura com o passado e pelo
intuito de chocar a opinião pública, pregando idéias
radicalmente novas. Os movimentos de vanguarda
européia influenciaram de forma incontestável no
surgimento do Modernismo brasileiro.
3. FUTURISMO
Foi lançado, em 1909, em Paris, época em que
foi produzido seu primeiro manifesto, assinado pelo
escritor italiano Filippo Tommaso Marinetti. Seguiram-
se mais de trinta manifestos.
Os futuristas pregavam especialmente a destruição
do passado; nesse sentido, glorificavam o ritmo
da vida moderna e exaltavam o futuro.
A técnica das palavras em liberdade parece ter
sido o aspecto mais importante da literatura futurista.
Para conseguir tal efeito, os futuristas pregavam,
entre outras coisas:
“É preciso destruir a sintaxe, dispondo os
substantivos ao acaso, como nascem.”
“Deve-se usar o verbo no infinitivo”.
“Deve-se abolir o adjetivo para que o substantivo
desnudo conserve a sua cor essencial”.
“Deve-se abolir o advérbio”.
“A pontuação deve ser abolida”.
4. CUBISMO
O Cubismo desenvolveu-se inicialmente na
pintura, valorizando as formas geométricas (cones,
cilindros, esferas etc.) ao revelar o objeto em seus
múltiplos ângulos. Na literatura, as características
fundamentais do Cubismo são o humor e uma linguagem
mais ou menos caótica.
Os nomes mais importantes da pintura cubista
são Picasso, Braque, Fernand Léger e Mondrian.
Na literatura, o principal representante dessa
corrente é o poeta francês Apollinaire, autor de um
manifesto de onde extraímos o seguinte fragmento:
“Os grandes poetas e os grandes artistas têm por
função social renovar continuamente a aparência
que reveste a natureza aos olhos dos homens. Sem os
poetas, sem os artistas, os homens aborrecer-se-iam
depressa com a monotonia natural.”
A literatura cubista demonstra preocupação
com a construção do texto, ressaltando a importância
dos espaços em branco e em preto da folha de papel e
da impressão tipográfica. Apollinaire defendia “as
palavras inventadas” e propunha a destruição da sintaxe
já condenada pelo uso, criando um texto marcado
por substantivos soltos, jogados aparentemente de
forma anárquica, e pelo menosprezo por verbos, adjetivos
e pontuação.
Assim como na pintura, as colagens e o reaproveitamento
de outros materiais passaram a ser incorporados
pelos textos poéticos.
A poesia cubista caracteriza-se, também, pela
utilização do verso livre, a negação da estrofe, da rima
e da harmonia.
5. EXPRESSIONISMO
Este movimento surgiu em 1910, na Alemanha,
trazendo uma forte herança da arte final do século
XIX, preocupada com as manifestações do mundo
interior e com a forma de expressá-las. Daí, a importância
da expressão, ou seja, a materialização, numa
tela ou numa folha de papel, de imagens nascidas em
nosso mundo interior, pouco importando os conceitos
então vigentes de belo e feio. Por suas características,
o Expressionismo desenvolveu-se mais na pintura,
dando continuidade a um trabalho iniciado por Van
Gogh, Cézanne e Gauguin. Van Gogh chegou a afirmar
que essa pintura, ao distorcer uma imagem para
expressar a visão do artista, assemelhava-se à caricatura.
Esse julgamento explica o porquê do declínio do
Expressionismo a partir de 1933, com a ascensão de
Hitler na Alemanha: segundo as novas diretrizes,
buscava-se uma arte pura, limpa, que retratasse a superioridade
germânica, jamais uma caricatura.
deve ser abolida”.
4. CUBISMO
O Cubismo desenvolveu-se inicialmente na
pintura, valorizando as formas geométricas (cones,
cilindros, esferas etc.) ao revelar o objeto em seus
múltiplos ângulos. Na literatura, as características
fundamentais do Cubismo são o humor e uma linguagem
mais ou menos caótica.
Os nomes mais importantes da pintura cubista
são Picasso, Braque, Fernand Léger e Mondrian.
Na literatura, o principal representante dessa
corrente é o poeta francês Apollinaire, autor de um
manifesto de onde extraímos o seguinte fragmento:
“Os grandes poetas e os grandes artistas têm por
função social renovar continuamente a aparência
que reveste a natureza aos olhos dos homens. Sem os
poetas, sem os artistas, os homens aborrecer-se-iam
depressa com a monotonia natural.”
A literatura cubista demonstra preocupação
com a construção do texto, ressaltando a importância
dos espaços em branco e em preto da folha de papel e
da impressão tipográfica. Apollinaire defendia “as
palavras inventadas” e propunha a destruição da sintaxe
já condenada pelo uso, criando um texto marcado
por substantivos soltos, jogados aparentemente de
forma anárquica, e pelo menosprezo por verbos, adjetivos
e pontuação.
Assim como na pintura, as colagens e o reaproveitamento
de outros materiais passaram a ser incorporados
pelos textos poéticos.
A poesia cubista caracteriza-se, também, pela
utilização do verso livre, a negação da estrofe, da rima
e da harmonia.
5. EXPRESSIONISMO
Este movimento surgiu em 1910, na Alemanha,
trazendo uma forte herança da arte final do século
XIX, preocupada com as manifestações do mundo
interior e com a forma de expressá-las. Daí, a importância
da expressão, ou seja, a materialização, numa
tela ou numa folha de papel, de imagens nascidas em
nosso mundo interior, pouco importando os conceitos
então vigentes de belo e feio. Por suas características,
o Expressionismo desenvolveu-se mais na pintura,
dando continuidade a um trabalho iniciado por Van
Gogh, Cézanne e Gauguin. Van Gogh chegou a afirmar
que essa pintura, ao distorcer uma imagem para
expressar a visão do artista, assemelhava-se à caricatura.
Esse julgamento explica o porquê do declínio do
Expressionismo a partir de 1933, com a ascensão de
Hitler na Alemanha: segundo as novas diretrizes,
buscava-se uma arte pura, limpa, que retratasse a superioridade
germânica, jamais uma caricatura.
Editora Exato 7
Em 1912, Anita Malfatti, uma jovem paulista
de 16 anos, parte para a Alemanha, já matriculada na
Escola de Belas Artes de Berlim. Lá, entra em contato
com o Expressionismo alemão, retornando, maravilhada,
em 1914, quando realiza sua primeira
exposição, em São Paulo. Sua segunda exposição, em
1917, desencadeou uma série de reações e acabou
sendo o fato gerador da mostra de arte moderna que
se concretizaria em 1922.
Na literatura brasileira, são esporádicas as manifestações
expressionistas; o único caso em que elas
são mais recorrentes é a poesia de Augusto dos Anjos,
pré-modernista que teve suas obras publicadas
em 1912.
6. DADAÍSMO
Em 1916, em plena guerra, quando tudo fazia
supor uma vitória alemã, um grupo de refugiados em
Zurique, na Suíça, inicia o mais radical dos movimentos
de vanguarda européia: o Dadaísmo. Tristan
Tzara, o líder do movimento, afirma que dadá, palavra
que ele encontrou casualmente ao colocar uma
espátula dentro de um dicionário fechado, pode significar:
rabo de vaca santa, mãe, certamente; nome de
um cavalo de pau; e ama-de-leite. Mas o próprio Tzara
acaba afirmando:
“Dadá não significa nada”
Os dadaístas não propõem nada, apenas a destruição,
pois lançam-se contra todos os valores culturais,
buscando um mundo mágico, semelhante ao
mundo infantil. O Dadaísmo é a negação total, a defesa
do absurdo e da incoerência, uma atitude de protesto
contra uma civilização que conduziria a
sociedade à guerra.
Improvisação, desordem, ausência de equilíbrio
são as principais características das obras dadaístas.
7. SURREALISMO
Em Paris, 1924, foi lançado por André Breton,
um ex-participante do Dadaísmo, o Manifesto do
Surrealismo, dando início àquele que seria, cronologicamente,
o último movimento da vanguarda européia
dos anos 20.
O Surrealismo apresenta ligações com o Dadaísmo
e o Futurismo. Propondo a elaboração de uma
nova cultura, os surrealistas pregam a destruição da
sociedade em que viviam e a criação de uma outra, a
partir de novas bases. Nesse aspecto, diferenciam-se
dos dadaístas, cujas propostas tinham apenas um caráter
destruidor.
Em termos de expressão artística, a grande novidade
apresentada pelo Surrealismo foi a escrita automática,
ou seja, um método em que o escritor
deveria deixar-se levar pelo seu impulso, registrando
tudo o que lhe fosse ditado pela inspiração, sem se
preocupar com a ordem e a lógica.
A fantasia, os estados de tristeza e melancolia
atraem muito os surrealistas, pois eles procuram atingir
a realidade situada no plano do subconsciente e
do inconsciente; nesse aspecto, sua maneira de penetrar
no espírito humano se aproxima da atitude romântica,
embora os surrealistas fossem mais radicais.
8. PRINCIPAIS ANTECEDENTES DA SEMANA
DE ARTE MODERNA
1911 Oswald de Andrade funda a revista de arte “O
Pirralho”, cujos princípios eram questionar a
arte brasileira.
1912 Oswald de Andrade volta de sua primeira viagem
à Europa e divulga idéias cubistas e futuristas,
entre elas a do verso livre.
1914 Anita Malfatti, vinda da Alemanha, expõe
seus quadros expressionistas.
1917 É o ano marcante na gestão da Semana; alguns
escritores publicaram textos com tímidas
inovações de linguagem: Mário de
Andrade, sob o pseudônimo de Mário Sobral,
“Há uma gota de sangue em cada poema”,
Menotti del Picchia, Manuel Bandeira e Guilherme
de Almeira também publicaram algumas
novidades.
Di Cavalcanti faz uma exposição de caricaturas
em São Paulo e sugere a realização da
“Semana de Arte Moderna”.
Neste momento, os modernistas ainda não tinham
um programa ideológico e estético
pronto, mas iam tomando contato com os ismos
europeus através de livros e revistas.
9. A REALIZAÇÃO DA SEMANA - PONTOS
MAIS MARCANTES
Nas noites de 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922,
abriu-se ao público o saguão do Teatro Municipal de
São Paulo, onde vários artistas mostravam obras com
uma linguagem nova, afinada com as correntes estéticas
do começo do século.
13/2/1922 Graça Aranha abre o espetáculo com sua
conferência intitulada “A Emoção Estética
na Arte Moderna”, acompanhada da
música de Ernani Braga e da poesia de
Ronald de Carvalho e de Guilherme de
Almeida. Villa-Lobos executou algumas
peças.
15/2/1922 Ronald de Carvalho declamou o poema
“Os sapos” de Manuel Bandeira, ridicularizando
o Parnasianismo. A declamação
foi acompanhada pelo público com
gritos, miados, latidos e vaias. A grande
atração da noite foi a pianista Guiomar
Novaes, que apesar de ter protestado
contra os organizadores da Semana, na 7
Em 1912, Anita Malfatti, uma jovem paulista
de 16 anos, parte para a Alemanha, já matriculada na
Escola de Belas Artes de Berlim. Lá, entra em contato
com o Expressionismo alemão, retornando, maravilhada,
em 1914, quando realiza sua primeira
exposição, em São Paulo. Sua segunda exposição, em
1917, desencadeou uma série de reações e acabou
sendo o fato gerador da mostra de arte moderna que
se concretizaria em 1922.
Na literatura brasileira, são esporádicas as manifestações
expressionistas; o único caso em que elas
são mais recorrentes é a poesia de Augusto dos Anjos,
pré-modernista que teve suas obras publicadas
em 1912.
6. DADAÍSMO
Em 1916, em plena guerra, quando tudo fazia
supor uma vitória alemã, um grupo de refugiados em
Zurique, na Suíça, inicia o mais radical dos movimentos
de vanguarda européia: o Dadaísmo. Tristan
Tzara, o líder do movimento, afirma que dadá, palavra
que ele encontrou casualmente ao colocar uma
espátula dentro de um dicionário fechado, pode significar:
rabo de vaca santa, mãe, certamente; nome de
um cavalo de pau; e ama-de-leite. Mas o próprio Tzara
acaba afirmando:
“Dadá não significa nada”
Os dadaístas não propõem nada, apenas a destruição,
pois lançam-se contra todos os valores culturais,
buscando um mundo mágico, semelhante ao
mundo infantil. O Dadaísmo é a negação total, a defesa
do absurdo e da incoerência, uma atitude de protesto
contra uma civilização que conduziria a
sociedade à guerra.
Improvisação, desordem, ausência de equilíbrio
são as principais características das obras dadaístas.
7. SURREALISMO
Em Paris, 1924, foi lançado por André Breton,
um ex-participante do Dadaísmo, o Manifesto do
Surrealismo, dando início àquele que seria, cronologicamente,
o último movimento da vanguarda européia
dos anos 20.
O Surrealismo apresenta ligações com o Dadaísmo
e o Futurismo. Propondo a elaboração de uma
nova cultura, os surrealistas pregam a destruição da
sociedade em que viviam e a criação de uma outra, a
partir de novas bases. Nesse aspecto, diferenciam-se
dos dadaístas, cujas propostas tinham apenas um caráter
destruidor.
Em termos de expressão artística, a grande novidade
apresentada pelo Surrealismo foi a escrita automática,
ou seja, um método em que o escritor
deveria deixar-se levar pelo seu impulso, registrando
tudo o que lhe fosse ditado pela inspiração, sem se
preocupar com a ordem e a lógica.
A fantasia, os estados de tristeza e melancolia
atraem muito os surrealistas, pois eles procuram atingir
a realidade situada no plano do subconsciente e
do inconsciente; nesse aspecto, sua maneira de penetrar
no espírito humano se aproxima da atitude romântica,
embora os surrealistas fossem mais radicais.
8. PRINCIPAIS ANTECEDENTES DA SEMANA
DE ARTE MODERNA
1911 Oswald de Andrade funda a revista de arte “O
Pirralho”, cujos princípios eram questionar a
arte brasileira.
1912 Oswald de Andrade volta de sua primeira viagem
à Europa e divulga idéias cubistas e futuristas,
entre elas a do verso livre.
1914 Anita Malfatti, vinda da Alemanha, expõe
seus quadros expressionistas.
1917 É o ano marcante na gestão da Semana; alguns
escritores publicaram textos com tímidas
inovações de linguagem: Mário de
Andrade, sob o pseudônimo de Mário Sobral,
“Há uma gota de sangue em cada poema”,
Menotti del Picchia, Manuel Bandeira e Guilherme
de Almeira também publicaram algumas
novidades.
Di Cavalcanti faz uma exposição de caricaturas
em São Paulo e sugere a realização da
“Semana de Arte Moderna”.
Neste momento, os modernistas ainda não tinham
um programa ideológico e estético
pronto, mas iam tomando contato com os ismos
europeus através de livros e revistas.
9. A REALIZAÇÃO DA SEMANA - PONTOS
MAIS MARCANTES
Nas noites de 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922,
abriu-se ao público o saguão do Teatro Municipal de
São Paulo, onde vários artistas mostravam obras com
uma linguagem nova, afinada com as correntes estéticas
do começo do século.
13/2/1922 Graça Aranha abre o espetáculo com sua
conferência intitulada “A Emoção Estética
na Arte Moderna”, acompanhada da
música de Ernani Braga e da poesia de
Ronald de Carvalho e de Guilherme de
Almeida. Villa-Lobos executou algumas
peças.
15/2/1922 Ronald de Carvalho declamou o poema
“Os sapos” de Manuel Bandeira, ridicularizando
o Parnasianismo. A declamação
foi acompanhada pelo público com
gritos, miados, latidos e vaias. A grande
atração da noite foi a pianista Guiomar
Novaes, que apesar de ter protestado
contra os organizadores da Semana, na
Editora Exato 8
noite do dia 13, compareceu e apresentou-
se.
17/21922 Foi o último dia da Semana. Nesta noite,
realizou-se o “Terceiro e último grande
festival” da Semana de Arte Moderna,
com a apresentação de Villa-Lobos. O
público já não lotava o teatro e comportava-
se mais respeitosamente. Exceto
quando o maestro Villa-Lobos entra em
cena de casaca e chinelos, o público interpreta
a atitude como futurista e vaia.
Mais tarde, o maestro explicaria que não
se tratava de futurismo e, sim, de um calo
arruinado.
10. DIVULGAÇÕES DAS IDÉIAS DA SEMANA
Revistas
Klaxon (buzina) - oposição entre o velho e
o novo - São Paulo.
Estética - Rio de Janeiro
Festa - Rio de Janeiro
Terra Roxa e Outras Terras - São Paulo
Verde-Amarelo - Minas gerais
Revista de Antropofagia - São Paulo
A Revista - Belo Horizonte
Manifestos
Manifesto da Poesia Pau-Brasil - poesia de
exportação, poesia primitivista, valorizando
os contrastes da realidade e cultura brasileiras.
Propunha a criação de uma “língua brasileira”,
sem erudição, a contribuição de
todos os erros.
_Manifesto Antropófago ou Antropofágico
- propunha a devoração da cultura estrangeira,
acreditando que, assim, assimilariam
esta cultura sem perder a própria identidade.
Tinha o tamanduá como símbolo.
Manifesto Regionalista de 1926 - procurava
“desenvolver o sentimento de unidade do
Nordeste” dentro dos novos valores modernistas.
Apresentava como proposta “trabalhar
em prol dos interesses da região nos
seus aspectos diversos: sociais, econômicos
e culturais.”
Verde-Amarelismo - propunha um nacionalismo
primitivista, ufanista e idolatria ao
Tupi. Elegeu a anta como símbolo nacional.
FONTE EDITORA EXATO
O contexto historico é isso tudo ou é só a primeira parte?
ResponderExcluir